Diabetes e a Dieta

Diabetes e a Dieta
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quinta-feira

Diabetes e a Dieta

Porque sou diabético (tipo 2-não insulino-dependente), comprei já há uns anos um livro intitulado "Culinária Para Diabéticos" da Dorling Kindersley e publicação da Editora Civilização.

Como infelizmente aumenta de dia para dia o número de diabéticos, resolvi transcrever para este meu blogue, algumas dicas e receitas do livro que referenciei.

Gostaria que houvesse da vossa parte um "feedback" através de comentários em cada postagem que for publicada.

DIABETES E A DIETA

Para as pessoas que sofrem de diabetes é essencial que sigam uma dieta adequada.
Este livro é um guia para conseguir essa dieta. O seu objectivo é ajudar as pessoas a fazer ajustes realistas aos seus hábitos alimentares e a escolha de alimentos, que se podem conseguir a longo prazo.

E para que vejam, podem-se fazer  pratos bem agradáveis como este que escolhi para estreia.

Camarões Com Piri-Piri

2 dentes de alho esmagados
raspa de casca e sumo de 1 lima
1 malagueta vermelha grande,finamente picada
400g de camarão tigre , a que se deixou ficar a cauda
1 colher de sopa de óleo vegetal dietético
1 colher de sopa de mel
3 colheres de sopa de coentros frescos

1º coloque o alho, a raspa da casca e o sumo da lima e a malagueta numa taça e misture tudo muito bem. Junte os camarões e deixe a marinar durante cerca de uma hora.

2º Aqueça o óleo numa frigideira. Com uma escumadeira tire os camarões da marinada e ponha-os na frigideira com cuidado. Cozinhe cuidadosamente durante 1 a 2 minutos.

3º Deite a restante marinada na frigideira com o mel e os coentros e aqueça. Coloque os camarões numa taça de servir , previamente aquecida, ou em pratos individuais e sirva imediatamente.

 


                                   COMPREENDER A DIABETES

DIABETES É UM ESTADO EM QUE EXISTE DEMASIADA GLICOSE NO SANGUE. DESENVOLVE-SE DEVIDO Á FALTA DE OU UM PROBLEMA COM, A UTILIZAÇÃO DE INSULINA, UMA HORMONA PRODUZIDA PELO PANCREAS. A INSULINA CONTROLA OS NIVEIS DE GLICOSE NO SANGUE, PERMITINDO QUE ESTA ENTRE NAS CÉLULAS CORPORAIS, ONDE É UTILIZADA COMO COMBUSTÍVEL GERADOR DE ENERGIA

Insulina e glicose Quando a glicose não consegue chegar correctamente ás células, o sangue retém demasiada quantidade, e o corpo não consegue a energia suficiente para se manter saudável.  O Fígado produz glicose que passa para a corrente sanguínea, mas a que existe no sangue vem sobretudo da digestão de alimentos ricos em hidratos de carbono.  Estes podem ser alimentos ricos em amidos como as batatas, o pão, e as massas, ou alimentos doces e bebidas. Então, se após uma refeição o corpo não produz insulina suficiente, os níveis de glicose no sangue sobem e mantêm-se altos. Níveis altos de glicose no sangue causam cansaço e comichão e obrigam a urinar em grande quantidade. Pode haver comichão na zona genital e visão pouco nítida. Estes são os sintomas comuns de uma diabetes não tratada.

 OS DOIS PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES
 Tipo 1 (insulino-dependente) desenvolve-se quando o corpo produz muito pouca ou nenhuma insulina. Afecta pessoas com menos de 40 anos e é tratada através de uma conjugação de injecções de insulina e uma dieta saudável, com base em refeições regulares e leves.

Tipo 2 (não insulino-dependente)  é o tipo de diabetes mais comum e aparece quando o corpo ainda consegue produzir alguma insulina, mas não a suficiente para as suas necessidades, ou quando a insulina que o corpo produz não é bem utilizada. A diabetes do tipo 2 normalmente afecta pessoas com mais de 40 anos de idade e é tratada apenas com dieta ou dieta e comprimidos ou com uma combinação de dieta e insulina.

 A Diabetes no Mundo A diabetes é um problema vulgar, que afecta mais mais de dois por cento da população adulta em muitos países desenvolvidos. Calcula-se que para cada pessoa a quem foi diagnosticada diabetes, há outra que continua sem ser diagnosticada e, portanto, sem receber tratamento. A diabetes do Tipo 2 é mais vulgar do que a do Tipo 1.

                                                             COMER SAUDAVELMENTE

                                             Seis princípios para uma alimentação saudável 



 






                  












                               PEITO DE PATO NFRIGIDEIRA 

O SABOR EXÓTICO DESTE PRATO SUCULENTO TORNA-O IDEAL PARA JANTARES DE FESTA. SIRVA-O COM  BATATAS, ARROZ OU MASSA, E JUNTE UMA BOA QUANTIDADE DE LEGUMES.. 
4 peitos de pato, com cerca de 150 g cada, sem pele e sem gordura
2 dentes de alho,finamente cortados
1 colher de sopa de paprica
1 colher de sopa de azeite
Para o Molho 
1 manga grande descascada e finamente cortada
raspa da casca e sumo de 1 lima 
2 colheres de sopa de coentros frescos, picados
1 ramo de cebolinha nova ás rodelas
sal e pimenta preta acabada de moer,a gosto

Faça 2 ou 3 pequenos cortes em cada peito do pato e enfie uma fatia de alho em cada um. Esfregue cada peito com um pouco de paprica 
Aqueça o azeite numa frigideira antiaderente . Junte os peitos de pato e frite-os em lume médio durante cerca de 5 a 6 minutos de cada lado, até estarem cozinhados.
Misture todos os ingredientes para o molho  e tempere bem.
Sirva os peitos de pato com o molho. 
 

terça-feira

Como é a Hibernação

Todo animal vivo na Terra queima energia o tempo inteiro. Actividades físicas como caminhar e respirar queimam energia. Bombear sangue e digerir alimentos queimam energia. Até mesmo pensar, queima energia. Como animais de sangue quente, uma grande quantidade de energia é queimada apenas mantendo nossa temperatura corporal. Mesmo quando estamos dormindo, queimamos energia.
Essa é a v­erdadeira razão pela qual os animais comem - para ganhar energia suficiente a fim de fornecer combustível para todos esses processos. O sistema funciona bem quando há abundância de frutas nas árvores ou animais para capturar e comer [ou pizzas (em inglês) no freezer]. Mas, o que acontece quando chega o inverno e se torna muito difícil encontrar comida? Como os animais sobrevivem com poucas fontes de energia disponíveis?

No mundo animal, há muitas estratégias de sobrevivência no inverno e uma das mais fascinantes é a hibernação. Alguns animais entram em um estado letárgico em que a freqüência respiratória e os batimentos do coração diminuem e permitem que a temperatura corporal caia, em alguns casos até abaixo do congelamento. Os animais que hibernam param de comer e, em muitos casos, param de evacuar. Tudo isso acontece para que o animal possa usar menos energia.
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Hibernar ou migrar para uma área mais quente geralmente é uma peculiaridade da evolução. Animais menores tendem a ser mais aptos a hibernar porque a migração exige enorme quantidade de energia em relação ao tamanho de seu corpo. Animais maiores são menos aptos a hibernar devido à energia adicional necessária para aquecer um corpo grande.

A hibernação é mais variada do que se pode imaginar. Muitos animais hibernam em uma toca durante todo o inverno, mas alguns hibernam no verão. Alguns peixes podem hibernar em um envelope de muco à prova de água se o lago em que vivem secar. Certos pássaros e morcegos entram em uma espécie de hibernação diária chamada torpor.

A Alimentação do Panda


Os pandas gigantes, de certa forma, são anomalias da evolução. Especialistas concluíram que eles são descendentes de carnívoros. É possível constatar isso até mesmo olhando a constituição biológica de um panda actual. Em outras palavras, seu trato digestivo é feito para processar a carne no lugar de bambus.

Isso é surpreendente uma vez que a primeira coisa que vêm à mente das pessoas quando pensam na alimentação de um urso panda é o bambu. Na verdade, cerca de 99% de sua dieta é composta por bambu. Mas se eles têm sistemas digestivos carnívoros, você passaria em frente a um panda no meio de um mato selvagem? A resposta é – não.
Os pandas gigantes podem, ocasionalmente, comer carne quando oferecem a eles, mas não são necessariamente predadores. Talvez os pandas tenham passado a comer bambu porque está disponível o ano todo. Seja qual for a razão, depois de anos comendo, eles cresceram gostando de bambus, tanto que preferem esta planta a qualquer outro tipo de carne ou comida.

E esta é uma preferência infeliz por várias razões. Em função dos pandas terem um trato digestivo pequeno e falta de determinadas bactérias e protozoários especiais que os herbívoros possuem para digerir a celulose, eles retiram muito poucos nutrientes do bambu. Cerca de 60 a 90% da energia dos carnívoros é obtida através das refeições, enquanto que os pandas obtém apenas 20% dos bambus.

Para acumular energia suficiente para um dia inteiro, os pandas precisam comer quantidades enormes de bambus – cerca de 18 kg por dia. Desta maneira, é fácil observar que o dia de um panda é bastante extenuante – e ele passa praticamente o tempo todo (de 12 a 16 horas) comendo. Adicione a isso cerca de 8 a 12 horas de sono para poupar energia e você tem um animal que come para ter energia suficiente para comer.

O que o nome tem a ver?

Os pandas estão mais ligados aos bambus do que podemos imaginar. “Panda” é uma palavra derivada do Nepal que quer dizer “comedor de bambu”. Já os chineses chamam esse urso de “Xiongmao” ou “Urso Gato Gigante”.

sábado

Extinção de Animais

por Sylvia Estrella

Extinção significa que uma espécie, subespécie ou grupo de espécies já não existe mais, ou seja, foi varrida da face do planeta e que não sobraram dois exemplares vivos para se reproduzir e garantir a continuidade da espécie. Mais de 90% dos seres vivos que já existiram estão extintos atualmente, de acordo com pesquisa do biólogo Dougal Dixon, da University of St Andrews.

Existem quatro causas principais para a extinção de seres vivos. As mais conhecidas, a caça e/ou a sobrepesca (pesca acima do que determinada região pode oferecer em pescado) são provocadas pelo homem e consideradas responsável pela eliminação de quase um quarto das espécies.

Outra causa é a destruição de habitats, que contribui com 36% das extinções. Esta pode ser causada pelo homem - ou por fenômenos naturais, como o que ocorreu no período Cretáceo-Tertiário há 65 milhões de anos, quando um meteoro atingiu a Terra, e varreu 90% da biodiversidade da Terra no período. Biodiversidade que era formada em sua grande maioria pelos dinossauros.

Um estudo da ong WWF (Fundo Mundial para Natureza) e a Sociedade de Zoologia de Londres, divulgado em 2008, mostra que o número de espécies terrestres, marinhas e de água doce registrou uma queda total de 27% entre 1970 e 2005. Entre os mais atingidos estão antílope africano, o peixe-espada, o tubarão-martelo, o golfinho do rio Yangtze e várias espécies de aves marinhas.

Nesse período, as espécies terrestres sofreram queda de 25%, espécies marinhas caíram em 28% e espécies de água doce caíram 29% entre 1970 e 2005.

Para os cientistas, a extinção em massa é um fenômeno natural que sempre ocorreu e, baseado nos estudos de fósseis, eles podem afirmar que entre 2 a 19 famílias taxionômicas (de espécies) são extintas a cada 1 milhão de anos.

Existe ainda a extinção causada pela ação humana. O processo de aquecimento global vivenciado hoje está causando extinções em massa. A organização International Union for the Conservation of Nature (IUCN), ou União Internacional para Conservação da Natureza, estima que atualmente são extintas, em todo o mundo, de uma a duas espécies de plantas por dia, enquanto as de animais variam de 2 a 3 por dia. Números confirmados por estatísticas da organização não governamental Conservation International (CI).

O aquecimento global já colocou os corais e algas das Ilhas Galápagos (no Equador), por exemplo, na lista vermelha de extinção da IUCN. Segundo cientistas, a mudança climática trazida pelos cada vez mais freqüentes eventos produzidos pelo El Nino - com aumento drástico da temperatura das águas e redução de nutrientes no entorno das Ilhas Galápagos - foi responsável pela ameaça de extinção. As águas mais quentes prejudicam os corais e as algas, que constituem a base estrutural dos ecossistemas marinhos.

A Lista Vermelha da IUCN de 2007 também inclui 74 algas marinhas - ou micro-algas - de Galápagos como ameaçadas, sendo que 10 delas receberam o status de espécie criticamente ameaçada. Antes de 2007, apenas uma espécie de alga tinha sido incluída na Lista Vermelha. A inclusão das algas provoca necessariamente a preocupação da extinção de espécies animais que se alimento delas.

Os ursos polares são outro alvo do aquecimento global. Um estudo conduzido pelo órgão de pesquisas geológicas dos Estados Unidos alerta que se as condições atuais se mantiverem, até 2050 dois terços da espécie serão dizimados pelo derretimento do gelo na região do Ártico. Até 2050, os ursos polares teriam perdido 42% da área que têm disponível para viver durante o verão, onde caçam e se reproduzem.

A forma menos conhecida de extinção, também causada pelo homem, mas com grande impacto sobre os ecossistemas originais, é a introdução de espécies exóticas. Um caso recente é o do sapo-cururu, animal tão conhecido das crianças no Brasil, que causou danos ambientais enormes na Austrália, onde foi introduzido em meados do século passado.

                                         Forasteiros tiram lugar dos originais

A introdução de animais estranhos ao ecossistema também pode provocar mudanças profundas no habitat, colocando as espécies em risco ou levando à sua extinção. Exemplo disso foi a introdução de coelhos na Austrália, que provocou a diminuição das populações de marsupiais nativos da região, como os cangurus, por causa da alteração de seu habitat. Os marsupiais têm um organismo muito voltado para o seu ambiente e não resistem a pequenas mudanças ambientais.

Outro exemplo clássico é a extinção do pássaro dodo, das Ilhas Maurício, Reunião e Rodrigues, do Oceano Índico. Havia três espécies, cada uma endêmica de uma ilha, e essas aves tinham poucos predadores devido ao seu isolamento geográfico. Sem necessidade de voar, por causa do alimento abundante, converteram-se em aves terrestres, incapazes de se defender. Trazidos nos barcos com a população humana que se instalou na ilha, os ratos, os cães e as cabras, acabaram com os dodos. O último dodo, o da ilha Rodrigues, sucumbiu no princípio do Século 19; a primeira espécie a desaparecer foi o das ilhas Maurício em 1680.

A chegada de indivíduos a um novo habitat não implica necessariamente a sua naturalização. Na realidade, a probabilidade de sucesso é pequena: calcula-se que somente 10% das espécies introduzidas conseguem êxito e, destas, somente 20% causam problemas nas comunidades naturais.