Diabetes e a Dieta

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terça-feira

Como é a Hibernação

Todo animal vivo na Terra queima energia o tempo inteiro. Actividades físicas como caminhar e respirar queimam energia. Bombear sangue e digerir alimentos queimam energia. Até mesmo pensar, queima energia. Como animais de sangue quente, uma grande quantidade de energia é queimada apenas mantendo nossa temperatura corporal. Mesmo quando estamos dormindo, queimamos energia.
Essa é a v­erdadeira razão pela qual os animais comem - para ganhar energia suficiente a fim de fornecer combustível para todos esses processos. O sistema funciona bem quando há abundância de frutas nas árvores ou animais para capturar e comer [ou pizzas (em inglês) no freezer]. Mas, o que acontece quando chega o inverno e se torna muito difícil encontrar comida? Como os animais sobrevivem com poucas fontes de energia disponíveis?

No mundo animal, há muitas estratégias de sobrevivência no inverno e uma das mais fascinantes é a hibernação. Alguns animais entram em um estado letárgico em que a freqüência respiratória e os batimentos do coração diminuem e permitem que a temperatura corporal caia, em alguns casos até abaixo do congelamento. Os animais que hibernam param de comer e, em muitos casos, param de evacuar. Tudo isso acontece para que o animal possa usar menos energia.
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Hibernar ou migrar para uma área mais quente geralmente é uma peculiaridade da evolução. Animais menores tendem a ser mais aptos a hibernar porque a migração exige enorme quantidade de energia em relação ao tamanho de seu corpo. Animais maiores são menos aptos a hibernar devido à energia adicional necessária para aquecer um corpo grande.

A hibernação é mais variada do que se pode imaginar. Muitos animais hibernam em uma toca durante todo o inverno, mas alguns hibernam no verão. Alguns peixes podem hibernar em um envelope de muco à prova de água se o lago em que vivem secar. Certos pássaros e morcegos entram em uma espécie de hibernação diária chamada torpor.

A Alimentação do Panda


Os pandas gigantes, de certa forma, são anomalias da evolução. Especialistas concluíram que eles são descendentes de carnívoros. É possível constatar isso até mesmo olhando a constituição biológica de um panda actual. Em outras palavras, seu trato digestivo é feito para processar a carne no lugar de bambus.

Isso é surpreendente uma vez que a primeira coisa que vêm à mente das pessoas quando pensam na alimentação de um urso panda é o bambu. Na verdade, cerca de 99% de sua dieta é composta por bambu. Mas se eles têm sistemas digestivos carnívoros, você passaria em frente a um panda no meio de um mato selvagem? A resposta é – não.
Os pandas gigantes podem, ocasionalmente, comer carne quando oferecem a eles, mas não são necessariamente predadores. Talvez os pandas tenham passado a comer bambu porque está disponível o ano todo. Seja qual for a razão, depois de anos comendo, eles cresceram gostando de bambus, tanto que preferem esta planta a qualquer outro tipo de carne ou comida.

E esta é uma preferência infeliz por várias razões. Em função dos pandas terem um trato digestivo pequeno e falta de determinadas bactérias e protozoários especiais que os herbívoros possuem para digerir a celulose, eles retiram muito poucos nutrientes do bambu. Cerca de 60 a 90% da energia dos carnívoros é obtida através das refeições, enquanto que os pandas obtém apenas 20% dos bambus.

Para acumular energia suficiente para um dia inteiro, os pandas precisam comer quantidades enormes de bambus – cerca de 18 kg por dia. Desta maneira, é fácil observar que o dia de um panda é bastante extenuante – e ele passa praticamente o tempo todo (de 12 a 16 horas) comendo. Adicione a isso cerca de 8 a 12 horas de sono para poupar energia e você tem um animal que come para ter energia suficiente para comer.

O que o nome tem a ver?

Os pandas estão mais ligados aos bambus do que podemos imaginar. “Panda” é uma palavra derivada do Nepal que quer dizer “comedor de bambu”. Já os chineses chamam esse urso de “Xiongmao” ou “Urso Gato Gigante”.