Diabetes e a Dieta

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sexta-feira

Lojinha do Abdul

Um sujeito engravatado entra na lojinha do Abdul, no Martim Moniz, em Lisboa,  e olha com desprezo para o balcão escuro, as roupas penduradas em ganchos,  as caixas de papelão, os envólucros de plástico aos montes pelo chão...
Abdul irrita-se com o desprezo do tipo e resmunga :
- Está a olhar para a loja do Abdul com cara de parvo porquê? Com esta lojinha,  Abdul tem apartamento no Cascais, tem apartamento no Algarve, tem casa no  Chiado, tem quinta no
campo, tem filho a estudar medicina nos Estados  Unidos,  tem filha estudando moda em Paris. Tudo só com lojinha!

O sujeito engravatado diz:
- Bom dia, eu sou fiscal das Finanças!
- Muito prazer! Eu, Abdul,  ser o monhé mais mentiroso do Martim Moniz...

quarta-feira

Rouba 600 Euros e Mata-se, Rouba 90 Milhões e Goza

Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada aqui no Expresso:
"Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades."
Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto:
Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem?
Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito.
Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade,guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida.
As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens.

Expresso

Julgamento

ADVOGAR EXIGE RACIOCÍNIO RÁPIDO,
INTELIGÊNCIA E CLIENTE ESPERTO.

 Bruno estava sendo julgado por assassinato...

Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.

Quase ao final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu
cliente fosse condenado, recorreu a um truque:

- "Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!"
- disse o advogado olhando para o seu relógio...

- "Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada,
entrará na sala deste Tribunal."

E olhou para a porta.

Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.

Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.

O advogado, então, completou:

- "Realmente, eu falei e todos vocês olharam para a porta com a expectativa
de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso,
se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu
cliente inocente". (In dubio pro reo) na dúvida a favor do réu.

Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final.

Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:


- "Culpado!"

- "Mas como?" perguntou o advogado... "Eu vi todos vocês olharem fixamente
para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"

E o juiz esclareceu:

- "Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno..."


"MORAL DA HISTÓRIA:"

"NÃO ADIANTA SER UM BOM ADVOGADO
SE O CLIENTE FOR ESTÚPIDO ".

segunda-feira

O cúmulo da Distracção


  Conhecedora da sua cabeça despistada, a mulher do matemático norte-americano

Norbert Wiener (1894-1964) passava o tempo a recordar ao marido, antes de este

ir trabalhar, a mudança de casa a realizar em breve: "Norbert, não te esqueças que

dentro de 30 dias mudamos de casa e que, quando saíres da Universidade, não terás de

apanhar o mesmo autocarro, mas sim aquele que vai para perto da nossa nova casa".

Wiener respondia sempre: "Sim querida". E assim se chegou ao dia da mudança. Os

trabalhos foram feitos enquanto ele estava na Universidade. como era de esperar, no

regresso Norbert apanhou o autocarro do costume. Ao chegar á sua antiga morada,

lembrou-se de que já não vivia ali. Como não sabia ir dali para a sua nova casa,apanhou

novamente o autocarro que o levava todos os dias para a Universidade e aguardou que

chegasse aquele que passava próximo da sua nova morada. Ao descer, deparou com um

grande número de casas iguais, de tal forma que não conseguiu reconhecer a sua. Começou

a dar voltas e voltas, até que, perdido á beira do pânico, se aproximou de uma menina que

ia no passeio: "Não saberás dizer-me onde moram os Wiener?". "Sim pai. Anda, eu levo-te

a casa". Respondeu a pequena.

quinta-feira

De Avião Fotografou os Ladrões em Sua Casa

Durante o seu primeiro voo de avião, um homem tira fotos aéreas da sua casa em Arkansas (EUA) e vê que a mesma está a ser assaltada por dois indivíduos.

Percebendo que os dois homens estavam retirando objectos de sua residência, Steve Flynn informou a polícia e ligou para um parente que mora perto de sua casa, afim de ele ir imediatamente para o local.

Com a chegada dos familiares, os assaltantes esvaziaram a viatura onde os bens roubados se foram acumulando e fugiram, mas Flynn perseguindo-os a partir do ar informou a polícia da sua localização.

Os dois suspeitos, Roosevelt e Joseph Smith III Peel, ambos de Jonesboro, foram presos e acusados ​​de furto e roubo.
A maioria dos bens roubados foram recuperados, mas Lynn disse que ainda lhe falta uma espingarda no valor de US $ 1.200.

Para quem só queria ver a sua casa do ar, acabou por ter muita sorte.