Diabetes e a Dieta

Diabetes e a Dieta
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terça-feira

Fotos dos Outros

Nas minhas viagens pela Net, adoro parar quando vejo fotografias.A partir de hoje,vou publicar aquelas que eu achar mais interessantes, indicando sempre que possível o autor das mesmas.E porque não também uma ou outra minha?

Que Urgência Em Acabar Com As Urgências!

No tempo da "velha senhora" as populações sofriam a bom sofrer com a falta de apoio em serviços de saúde e educação escolar. Ao longo dos anos foram~se criando hospitais, postos médicos, serviços de urgência, escolas primárias, isto tudo um pouco por todo o país, ficando nós mesmo assim muito aquém do resto da Europa.

Vem agora um Governo que se rotula de Socialista, com uns Ministros "iluminados" e descobrem que uma grande parte destas unidades custam muito dinheiro aos Portugueses e então vai de encerrar com a desculpa de que não têm condições para prestarem um serviço de segurança. Concentra-se tudo nas principais cidades.

Mas que raio de democracia é esta?Eles perguntaram alguma coisa a alguem?Porque não fizeram eles um referendo sobre esta matéria como fizeram com o aborto?

Será que para estes governantes os hospitais são criados para darem lucro?Ou encerrar serviços de saúde e escolares é sinal de progresso?

Já ouvi qualquer coisa do género aqui para Tavira.Querem saber como vai ser?
Pois bem, foi construido um belo Posto Médico há coisa de 6 ou 7 anos, agora é encerrado e os doentes terão que ir a Vila Real de Santo António (20kms)e depois se for necessário serão encaminhados para Faro.Quer dizer,anda-se primeiro para trás 20 e depois mais 50 e tal kms. para a frente, passando novamente ao lado de Tavira.

Mas o que é isto?

quinta-feira

O Professor Pardal

Não sei porquê, hoje tenho-me lembrado muito dos livrinhos de banda desenhada e em particular do "Patinhas".

Nos livros do "Patinhas" há uma figura muito castiça e muito querida que é o professor "Pardal".Como eu adorava aquelas suas loucas e avançadas ihvenções.Eram tão avançadas que nunca serviam para nada.

Em contra partida e sem ser em livros de ficção, temos na vida real grandes cabeças que se convencem de terem descoberto a pólvora sem fumo, as minas de pão ralado as plantações de rabos de bacalhau e inventado a água quente etc.etc.

E por falar em banda desenhada, lembrei-me de uma passagem ocorrida em 1954/55.

Teve o meu pai naquela altura licença graciosa e eu resolvi trazer na minha bagagem uma colecção fantástica de livros daquele tipo, quer da Disney, do Super Homem "caboiadas"e outras que tais, com a intenção de depois os oferecer a um ou mais amigos.Á chegada a Lisboa, na Alfandega ao inspeccionarem a bagagem, um funcionário disse ao meu pai que os livros ficavam apreendidos. Perguntando qual o motivo,foi-lhe dito que era material proibido de vender em Portugal. Mas eu comprei isto em Angola e que eu saiba é Portugal,disse-lhe o meu pai.Nada conseguiu, nem mesmo depois de falar com um chefão.

Fiquei sem os meus livrinhos todos e tenho a certeza de que quem os ganhou foram os filhos do filho da p..a do funcionário da alfandega..

Pensam que era só a CocaCola que era proibida?Realmente era verdade, pois que aqueles livros iam directamente do Brasil para Angola e cá em Portugal não havia nada para ninguém.

Parece mentira não é?

Interrupção Voluntária da Gravidez

É sem dúvida alguma o assunto do momento e embora não seja o meu assunto preferido(politica)penso que sobre isto, devo de dar a minha fraca opinião.

Penso não ser correcta esta forma de perguntar ao povo se concorda ou não com o aborto até ás 10 semanas e de acordo com os votos fazer-se lei.Para mim o "SIM" e o "NÃO" deveriam de apresentar um conjunto de normas mais concretas para serem votadas.Embora eu tenha a minha opinião formada e por isso saber como vou votar, será que a maioria do povo Português ao colocar o X no boletim de voto, vai colocá-lo por aquilo que a sua consciencia manda ou de acordo com o que o seu partido diz?
Para mim neste assunto os partidos deviam de se manter afastados.Vejam por exemplo este caso: Os defensores do Não afirmaram caso ganhassem,iriam propor alterações á lei vigente no sentido de despenalizar a mulher em casos de aborto. O nosso Primeiro Ministro veio logo afirmar que não aceitaria tais modificações. Pergunto eu, então neste caso já não é defensor da mulher?

Isto só me diz que em primeiro lugar está o prestigio do Partido na luta pela vitória nas eleições, o resto não conta para nada.

Em contra-partida se ganhar o Sim, tudo ficará na mesma, tal e quual como quando foi da última consulta ao eleitorado. Passaram-se os anos e nada foi feito em defesa da mulher.

Pensem bem antes de colocarem a cruzinha!

Mobilia Estilo Militar

Eu e o Farinha

Foi devido a esta foto que o meu amigo Dr.Farrica me enviou o texto abaixo.

segunda-feira

Républica "Os Kágados"


Venho vos apresentar o sr. Dr.Farrica,figura muito querida na cidade do Lobito.Com a sua autorização, trago aqui o seu último escrito que me enviou.Deliciem-se,


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Caro José Belo

Em 1933 ou 34, era eu estudante em Coimbra e fui viver para uma "República" de estudantes situada na rua dos Correios , que dava acesso ao Teatro Sousa Bastos. Era a célebre "REPÚBLICA DOS KÁGADOS", nome bem escarrapachado numa tabuleta a todo o cumprimento de uma sacada que dava para a rua. Por cima da palavra escrita em letras garrafais (KÁGADOS) existia um acento agudo sóbre o A. Certo dia, comprei uns três metros de arame, estendi-o por cima da palavra "KÀGADOS) e pendurei nele um acento agudo em madeira que podia correr ao longo do arame por nele estar preso com uma arg
ola. Depois disso, quem por ali passasse às 2ª-feiras podia ler, pela posição do acento móvel a palavra KÁGADOS, na terça-feira o acento era deslocado para a direita e a"republica" passava a chamar-se KAGÁDOS e no dia seguinte -KAGADÓS. As mesinhas de cabeceira eram um barril de 25 litros do qual saia um tubo de irrigador cuja extremidade com a cânula era presa à cabeceira da cama. Sempre que a sede apertava - ou mesmo noutra altura qualquer - o utente da cama metia a cânula na boca, abria a torneira e aspirava a quantidade de vinho que lhe apetecia. Na sala de jantar tínhamos um irrigador pendurado no tecto, onde havia uma roldana que permitia elevar ou baixar o irrigador à medida das necessidades. Puxando o tubo para junto dos nossos copos, abriamos a cânula e enchíamos o copo destinado a ser esvaziado de um momento para outro. Quando o irrigador se esvaziava, auxiliado pela roldana por que passava a corda, baixavamo-lo e tornavamos a enchê-lo de harmonia com as necessidades da "malta".
Parecendo que este episódio nada tem a ver com o seu em que apresenta a mobilia feita de caixotes e de barris, existe entre eles um certo parentesco, pois em ambos os casos as pipas estavam em uso.